Dra. Samantha Smith1†, Dra. Cathie Jones2
1 Professor Assistente Clínico de Anestesiologia, Universidade de West Virginia, Morgantown,
WV, EUA
2Associado Sênior em Anestesia Perioperatória, Boston Children’s Hospital, Boston, MA,
EUA
Editado por: Dra. Faye Evans, Associada Sênior em Anestesia Perioperatória, Boston
Children’s Hospital, Boston, MA, EUA
†E-mail do autor correspondentesamantha.smith12@hsc.wvu.edu
Publicado em 14 de janeiro de 2025

PONTOS-CHAVE

• As complicações relacionadas às vias aéreas são a causa mais comum de internações não planejadas.
• Ex-bebês prematuros com menos de 60 semanas de idade pós-conceptual e bebês a termo com menos de 4 semanas de
  idade devem ser submetidos a monitoramento pós-operatório prolongado para avaliar a apneia e a dessaturação ou
  bradicardia associadas.
• Os pacientes suscetíveis à hipertermia maligna que receberam um anestésico não desencadeante não precisam de
  monitoramento prolongado.
• Crianças submetidas a amigdalectomia com menos de 3 anos de idade e aquelas com apneia obstrutiva do sono grave
  precisam de internação pós-operatória para monitoramento hospitalar.
• A epinefrina racêmica requer monitoramento pós-operatório prolongado para a recorrência dos sintomas originais após o
  término do efeito da droga.
• Os protocolos de alta orientados pela enfermagem oferecem um método seguro e eficiente para a alta da unidade de tratamento
  pós-anestésico.

INTRODUÇÃO
A unidade de cuidados pós-anestésicos (PACU) abrange o estágio final dos cuidados perioperatórios. É onde os pacientes devem retornar à normalidade após a anestesia e se preparar para a alta, se indicado. Este tutorial tem como objetivo resumir as evidências e recomendações atuais para a alta de pacientes pediátricos em ambientes ambulatoriais, discutir as causas comuns de internações imprevistas e destacar várias condições médicas e cirúrgicas que merecem consideração especial.