Tutorial 531 – Magnésio e dor

Dr. Nick Hobbs1†, Dr. James Turnbull2

1 Registrador de Anestesia, Barnsley Hospital, Reino Unido

2 Anestesista Consultor, Barnsley Hospital, Reino Unido Editado por: Chris Orlikowski, Editor do ATOTW

E-mail do autor correspondentenickhobbs13@hotmail.com

Publicado em 10 de setembro de 2024

PONTOS-CHAVE
Acredita-se que o magnésio produza analgesia por meio do antagonismo do receptor N-metil-D-aspartato.
Com base nos dados disponíveis, a incidência de efeitos colaterais significativos decorrentes da administração intravenosa de
magnésio parece ser baixa.
Pesquisas atuais sugerem que o magnésio intravenoso pode reduzir o uso de opioides no periodo perioperatório e tem um
efeito modesto nos escores de dor pós-operatória.
Os regimes de dosagem ideais ainda não foram esclarecidos e ísso continua sendo um assunto para pesquisas futuras.
O papel do magnésio no tratamento da dor crônica ainda não está bem estabelecido.

INTRODUÇÃO

Existe um interesse cada vez maior no potencial analgésico do magnésio nas últimas décadas.1-3 Há um conjunto crescente de evidências de que o magnésio intravenoso administrado no período perioperatório pode reduzir o consumo de opioides e os escores de dor pós-operatória.1,2 Dado o maior foco internacional na administração de opioides e nas técnicas anestésicas que poupam opioides, o interesse no magnésio para essa finalidade só tende a aumentar. Este tutorial discutirá o mecanismo proposto pelo qual o magnésio pode produzir analgesia, as evidências para seu uso no perioperatório e na dor crônica, seu perfil de efeitos colaterais, bem como outras aplicações relevantes para a dor e a analgesia.

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