Tutorial 532 – Anestesia para intervenções fetais

Dr. Sowmyashree Kota Karanth1†, Dr. Kha M. Tran2,3

1 Anestesiologista, Newark, NJ, EUA

(2)Anestesiologista assistente, Children’s Hospital of Philadelphia, Filadélfia, PA, EUA 3Professor de Anestesia Clínica e Medicina de Cuidados Críticos, Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania, Filadélfia, PA, EUA

Editado por: Dra. Kelly Fedoruk, Professora Assistente Clínica, Universidade de Stanford, Stanford, CA, EUA

E-mail do autor correspondente: sowmya_karanth@hotmail.com

Publicado em 24 de setembro de 2024

PONTOS-CHAVE

  • Os três principais tipos de intervenções fetais incluem técnicas minimamente invasivas, cirurgias fetais abertas (que reguerem histerotomia ) e tratamento intraparto ex-útero.
  • Os procedimentos cirúrgicos fatais minimamente invasivos e abertos buscam evitar o óbito fetal e a mortalidade e morbidade infantil, enquanto o procedimento de tratamento intraparto ex-utero permite a intervenção fetal para facilitar o nascimento e a
    transicão para a vida neonatal
  • O controle do tônus uterino é fundamental, especialmente em procedimentos de gestação aberta, para evitar o trabalho de parto
    prematuro
  • Uma abordagem de equipe multidisciplinar que enfatize a autonomia, o apolo e o consentimento informado da mãe é essencial
    para o manejo seguro

INTRODUÇÃO

A anestesia para cirurgias fetais evoluiu junto com os avanços no diagnóstico pré-natal. Os anestesiologistas devem considerar dois ou mais pacientes de alto risco simultaneamente, a paciente grávida e o feto. Essas intervenções exigem habilidades especializadas, uma equipe multidisciplinar e infraestrutura avançada, geralmente em centros quaternários.1 O American College of Obstetricians and Gynaecologists e a American Academy of Paediatrics endossam centros dedicados à terapia fetal com equipes compostas por especialistas em medicina materno-fetal, anestesiologistas pediátricos e obstétricos, neonatologistas, cardiologistas, cirurgiões pediátricos, radiologistas, enfermeiros perioperatórios, assistentes sociais e geneticistas.2 As intervenções fetais mais comumente realizadas incluem ablação a laser para a síndrome de transfusão gemelar, reparo de mielomeningocele (MMC), procedimentos como oclusão traqueal endoluminal fetoscópica (FETO) e tratamento intraparto ex-útero (EXIT).

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