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Mulheres na Anestesiologia: dra. Nádia Maria da Conceição Duarte

Para celebrar essa data tão importante para o universo feminino, nada mais justo que falarmos sobre a figura tão importante e grandiosa que é a dra. Nádia Maria da Conceição Duarte, primeira e única presidente mulher até então a assumir um cargo e uma responsabilidade tão grande que é a de maior liderança dentro da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.  

Em 2011, ano em que tomou posse, durante o discurso, dra. Nádia destacou os aspectos que gostaria de deixar como legado de sua gestão, os quais são lembrados até os dias de hoje. “Quero deixar como herança um trabalho consistente, realizado com reconhecimento, com habilidade técnica e política e com postura que seja revertida em resultado positivo e sustentável, tanto para a nossa especialidade quanto para toda a cadeia social e institucional que conosco interage”. A gestão da dra. Nádia foi marcada por diversas evoluções na área científica da SBA e conquistas para a segurança do paciente. 

Naquele ano, durante o Congresso Europeu de Anestesiologia, realizado de 11 a 14 de junho, em Amsterdã, na Holanda, foi assinada pela SBA a Declaração de Helsinque, que normatiza as condutas de qualidade e segurança em anestesia no mundo. Após o exaustivo trabalho de décadas, a RBA (atual BJAN) deu um passo fundamental em direção ao reconhecimento mundial, ao ser cadastrada para análise bibliométrica de seu impacto, pelo Thomson Reuters – ISI.  

Programas pedagógicos e educacionais foram desenvolvidos e implantados pelo setor de Tecnologia da Informação da SBA, com destaque para o relatório anual online, progresso no formato educacional e o logbook 

Vigente até hoje, o Núcleo SBA Vida foi desenvolvido na gestão da dra. Nádia, congregando todos os cursos práticos ministrados pela SBA aos seus associados existentes até a aquele ano e os subsequentes. 

Com a homenagem prestada à dra. Nádia, a SBA homenageia todas as mulheres anestesiologistas que fazem e fizeram parte da Sociedade. “Dedico minha presidência na SBA a todas essas abnegadas e valorosas mulheres, que, em silêncio, na maior parte das vezes, construíram e constroem a história da anestesiologia brasileira. Temos exemplos de sobra de belíssimos legados deixados para a SBA pelo “sexo dito fraco”.  

“Ir é muito mais nobre e poderoso do que chegar”