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Retrospectiva: Departamento de Defesa Profissional da SBA

O Departamento de Defesa Profissional (DDP) da SBA trabalhou incessantemente com foco na COVID-19 nesses dois últimos anos, orientando os anestesiologistas a exercerem as suas atividades da melhor maneira possível, com qualidade e segurança, frente aos enormes desafios que surgiam diuturnamente.

Ainda assim, foram realizadas diversas atividades remotas que fugiram desse foco e procuraram facilitar o entendimento dos anestesiologistas sobre temas cotidianos que afetam diretamente a vida profissional. O Curso de Fundamentos Jurídicos foi uma dessas atividades que, com certeza, muito contribuiu para que as relações de trabalho tivessem um maior esclarecimento. Outro curso importante do Núcleo de Gestão do Trabalho do Anestesiologista (NGTA) abordou as relações de trabalho com as operadoras, entidades reguladoras e o mercado da anestesiologia, sendo uma enorme oportunidade para que os colegas viessem a conhecer os meandros que afetam o exercício profissional. Tudo está registrado e disponível na plataforma da SBA.

Neste novo ano que se avizinha, a Defesa Profissional da SBA continuará com acompanhando a pandemia e suas consequências, mas, novamente, irá promover diversas ações na direção do aprimoramento profissional com sua carreira de uma forma abrangente. São diversas as frentes e seria impossível aqui, em poucas linhas, descrever os projetos previstos. Entretanto, o projeto Movimento da Anestesiologia pela Segurança do Paciente (MASP) tomará grande parte do tempo e trabalho de toda a equipe do DDP/SBA.

A 13 de junho de 2010 a SBA formalizou perante diversas sociedades europeias o compromisso de promover a Segurança do Paciente; e assim vem sendo trabalhado na SBA. Ocorre que as gerações passam e os compromissos firmados devem sempre ser reavivados para não serem esquecidos. Entretanto, novos conceitos e novas práticas surgem. O etos atual da Segurança do Paciente, especialmente nos aspectos mais diretamente ligados à anestesiologia, já é muito distinto do início da década passada. Hoje já quase “tocamos” o 5 G, o metaverso, a internet das coisas e a inteligência artificial em multiplicidade de funções inimagináveis; novidades que nos impulsionam para um novo patamar de entendimento e compreensão de como lidar com o mundo e, consequentemente, com a nossa profissão. Sem nos apressarmos para melhor compreender essas inovações de um modo mais profundo e completo, estaremos nos arriscando a perder valiosas oportunidades. Ao desperdiçarmos aprimoramentos na nossa profissão, sejam técnicos ou de habilidades não-técnicas, que gerem valor e nos mantenham competitivos no mercado de trabalho, abriremos mão para outros profissionais. Existe a Lei do Ato Médico que foi um avanço muito grande para todos nós, mas, como em todas as Leis, há brechas por onde podem surgir espaços para outros profissionais atuarem naquilo que sabemos fazer de melhor e que também sabemos que somos nós aqueles que sabem fazer a coisa certa.

Em 2022 o DDP continuará atento a tudo aquilo que agride a nossa boa prática e o nosso exercício profissional. Não será, como não tem sido, uma atenção furtiva e descompromissada, mas sim detentora de uma prática firme e muito atuante.